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segunda-feira, 25 de março de 2013

Na hora H


Infelizmente, estamos preparados para poucas situações decorrentes da vida, e ainda não inventaram um manual de instruções: “Como ser um ser humano correto, ou como proceder em situações criticas!” Elas simplesmente surgem e são os instintos, caráter, personalidade, estado emocional, entre outros elementos que contribuirá para a nossa reação, que por muitas vezes terá gravidade ao ponto de definir o nosso destino e o de outras pessoas.

         A sociedade, basicamente um conjunto de opiniões e grupos sociais, faz mais é julgar atos que já aconteceram, estes servem de exemplo para “O que não fazer e como não fazer”. Em meio a este turbilhão de duvidas e anseios nos encontramos ouvintes de nós mesmos, e vitima das consequências do que observamos e aprendemos durante a nossa trajetória de vida, aprender com os erros dos outros é algo que engradece muito este repertorio de sensibilidade para atitudes em situações difíceis.
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Situações como um atropelamento, são comuns em uma cidade de transito pesado e população gigantesca como São Paulo, no entanto alguns casos fogem a regra, afetam a opinião publica e nos remetem a repensar ações. Pensando em como alguém que atropela outra pessoa, mesmo que sem intenção, percebe ter arrancado com o impacto o braço de sua vitima e consegue prosseguir o seu trajeto, deixar o amigo em sua casa e ainda jogar o órgão decepado em um córrego. Digamos que isto é um ato no mínimo impensado, irracional, na verdade é realmente muito difícil defender ou imaginar o que passou pela cabeça deste jovem.

Inicialmente me arrisco a dizer que a intenção imediata de se “livrar” de um problema causado por ele mesmo, acompanhado por sua irresponsabilidade de ter consumido álcool possa ser um dos principais motivos de uma atitude no mínimo desumana, claro que qualquer pessoa esta sujeito a situação semelhante, e ao órgãos responsáveis por orientar em tal situação fazem a sua parte, porem, na hora H tudo muda e é neste momento que a razão precisa salvar a cena, salvar a vida de alguém e o seu próprio futuro.

Dificilmente uma decisão tomada no calor da emoção, sem nenhum tipo de conhecimento ou estudo prévio sobre o assunto nos ajudará a fazer a melhor escolha, o impulso de se livrar da responsabilidade é forte, e possivelmente passará por nossos pensamentos.

Em muitas situações, Parar e pensar, nem que por alguns instantes é um bom aliado do bom senso, da boa conduta, unindo isto ao bom caráter, o resultado será o melhor para o momento, além disso, a educação e meio de convivência é algo que fará toda a diferença na hora de preservar a vida do próximo como se fosse a sua!

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