As
dores do mundo são realmente de difícil entendimento e aceitação e a cada dia me
deparo com situações diferenciadas e cada vez mais absurdas. A violência e banalidade conduz a vida todos
os dias à prova da fé, da perseverança e da piedade das barbaridades de
plantão.
Partimos
desde maus tratos às crianças, a partir do momento em que nos sentimos de algum
modo superior a outro ser, o exercício de dominação se tornará presente em
algumas pessoas, também podemos observar isto quando falamos de racismo,
machismo, pratica que subestima e desiguala as mulheres de forma desleal,
também podemos citar isto no trabalho, amor, enfim tudo. É como costumo ouvir,
se quer conhecer o caráter de uma pessoa, dê poder a ela!
Logo
presenciamos humanos incapazes de humanidade, que ao se sentirem ofendidos de
alguma forma já consideram motivos para brigas, agressões ou até mesmo a morte.
Isto sem mencionar que os casos que vemos nos noticiários não chegam a um terço
da realidade, são mulheres violentadas ou mortas por seus companheiros, filhos
agredidos por seus pais, além de situações banais que terminam em óbito, as
variações são infinitas.
A
violência pode ser atribuída de varias formas, e não é difícil imaginar o porquê
a mente humana é alvo de tantos estudos, além de suas complexidades
individuais, cada ambiente carrega em si suas especificidades, no entanto mesmo
diante de tantos argumentos é difícil entender situações de extrema violência e
covardia, todos os dias os noticiários ilustram a intolerância e descontrole de
pessoas comuns.
Os
assaltos a mão armada, por vezes podem ser tão perigosos quanto um almoço de
domingo em restaurantes à beira mar! Não podem existir desacordos, a sua vida
pode valer alguns reais, ou apenas a má orientação de pessoas despreparadas
podem lhe custar à própria existência.
Tolerância,
creio que é a palavra que melhor cabe à tantos momentos de turbulência, diante
de uma sociedade em frequente transição, que mais se assemelha a animais
dominados esporadicamente por seus instintos selvagens, estes capazes de destruir
e corromper qualquer convívio social.
Famílias
são diariamente destruídas e entregues a uma violência gratuita, apenas alvos
de um momento de descontrole, a racionalidade está na raça humana e apenas não
é utilizada. No entanto creio que a pior violência é do ser humano contra ele
mesmo, na capacidade que possui de se mal tratar, se jugar e condenar, não se
enxergar como parte do outro na sociedade, não valorizar a própria vida e do
próximo, é simplesmente lamentável a capacidade de autodestruição por curtos
momentos de insanidade, descontrole ou até mesmo irracionalidade.
Todos
somos membros de uma família, um grupo social, algo que completa ou que une as
variações de existência, a morte encarada como parte da vida facilita o
processo de aprendizagem e aceitação da nossa temporada existencial, mas o
respeito ao seu tempo natural é essencial e merecido a todos. É preciso amar a
vida como ela merece.
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