O
dia da independência é de longe a data mais importante de qualquer pessoa, situação ou país, é a partir deste
momento que diversas situações começam a mudar, que crescemos, e que começamos
a entender e se fazer importante diante da própria vida, da própria existência.
Desde
o “descobrimento” das terras brasileiras e todo o seu processo de colonização,
a história já nos ilustra a difícil batalha até o momento da almejada
independência, e a lentidão de algo concreto acontecer para a população mais
necessitada das tais transformações, mas independente dos motivos e interesses
voltados para esta importante conquista, é certo que, se livrar de certas
situações pode ser doloroso, difícil ou trabalhoso, mas é um mal necessário.
Após
diversas mudanças politicas a partir do simbólico grito de independência de D.
Pedro I até os dias atuais, o Brasil tenta a real liberdade, mas não falo
apenas do fato de escolher a própria economia ou tomar algumas decisões por uma
nação gigantesca, acredito em uma independência em que as necessidades para ser
um país dono de si sejam levadas a sério. Um país capaz de decidir os próprios
caminhos de forma serena, coletiva e que preserve a vontade da maioria, mas de
forma benéfica e sensata.
O
regime que conhecemos como Democracia deveria unir, preservar e garantir os
direitos de todos, a independência não pode se resumir em não ouvir ou permitir
interferências de outros países (fato que não acontece), a liberdade deve ser
em todos os aspectos, a começar pelas escolhas e características de um povo
dominado por miscigenações, preferências e particularidades, e como qualquer
nação ser respeitado por isso.
O
Brasil não precisa se render a cultura de outros países para ser respeitado,
somos “Um país tropical abençoado por Deus e bonito por natureza...”. Por que
devemos seguir a cultura local de inverno dos EUA, quando o nosso natal é durante
o melhor verão do mundo? Ou tentar imitar padrões de beleza diferentes de
nossas raízes? E estes são apenas alguns exemplos culturais, temos outros meios
de dependências em relação à outros países. Claro que algo que esta há tanto
tempo enraizado em nosso cotidiano é difícil de ser modificado, mas começar é
preciso! A valorização e reconhecimento do Brasil como ele é, deve iniciar a
partir dos brasileiros e a percepção incentivada por seus governantes.
A
liberdade proporcionada pela independência deve estar ligada não somente ao
poder de decisão e escolha, mas na capacidade de fazer isto bem. Ser independente
não significa estar só, significa ser capaz de decidir, estar seguro, isto
torna a nação e as pessoas mais fortes, é o reconhecimento da necessidade do
aprendizado e importância da autoconfiança.
A
independência real existirá quando os brasileiros se derem conta que eles
formam o Brasil tal como é, que o poder de decisão é essencial para bons
resultados, e que a independência também está presente em escolher e apreciar a
própria cultura. Além disso, é primordial que os governantes cuidem do Brasil
por amor, mas um amor especial à pátria, que permita seu crescimento sem
interferências de interesses pessoais, apenas pelo prazer de observar e
participar de sua prosperidade. A independência real precisa ser conquistada
pelos brasileiros todos os dias.
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