Analisando
friamente a questão, é correto dizer que já tivemos algumas prévias deste
confronto, claro que nada tão grandioso como os confrontos anteriores, mas
também nada tão inofensivo que não seja preocupante para os países vizinhos, ou
aliados, o fato é que ficamos alerta.
A guerra civil da Síria, esta que já acontece há
cerca de dois anos, já preocupava muitas nações, e é claro que já estava na
mira da ONU, mas na ultima semana a preocupação atingiu o mundo. O massacre
proporcionado pelos opositores ao movimento “Rebelde” que ocupa a capital
Damasco é o fator responsável pela apreensão geral. O uso de armas químicas
contra os opositores do ditador do país teve um efeito grandioso, e atingiu a própria
população, formando uma contagem absurda de vitimas em que se enfileiram corpos
e enterros coletivos, é a lastima visão do desrespeito a vida.
Claro que guerras fazem parte da historia da
humanidade e que grandes transformações sociais são contabilizadas após o término
de um confronto de frentes armadas e grandes sacrifícios existenciais dos
filhos da pátria. No entanto, mesmo admitindo tais transformações em setores econômicos,
geográficos, políticos entre outros, é no mínimo contraditório acompanhar trabalhos
e conquistas relacionadas à situações ligadas ao direito de ir e vir, quando
quem deveria cuidar, mata sem dó os seus próprios civis.
Não
precisa ser um grande historiador para dimensionar os estragos ocasionados por
uma guerra mundial, não apenas economicamente ou socialmente, algo desta
dimensão estremece as bases de qualquer nação, e não somente os países envolvidos
diretamente, em uma guerra desta natureza, um posicionamento de confronto é
obrigatório, e as consequências deste “acordo” também.
Ao
perceber o interesse dos EUA, o grande distribuidor de armas de guerra, em
levantar a questão de um ataque contra a Síria, torna-se obrigatório recordar
também das aulas de geografia, e avaliar a localização geográfica do país em
questão, assim relacionar outro grande interesse dos EUA em relação a ocupação
do país. Será que os vizinhos da Síria interessam a grande nação americana? Ou
será que os EUA é mesmo um defensor dos fracos e oprimidos? Inicialmente as
perguntas podem parecer difíceis de responder, mas não é preciso se aprofundar
muito no assunto para ter boas respostas.
É
claro que a ONU não deve fechar os olhos, o crime contra a humanidade e o uso
de armas químicas em seu próprio solo, não pode ficar impune, este é o papel
das Nações Unidas, porem o trabalho de interferência deve ser bem estudado e
esquematizado para que não aconteça tragédia pior, ou o tiro pode ser no próprio pé.
É
neste contexto que a população assiste o anuncio de uma possível guerra e
espera pela lama sangrenta que sacrifica a humanidade, em nome do poder, da
economia, e da politica. A interferência que promete a paz, pode na verdade ser
o inicio do inferno.
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