Alvo de tantas especulações, a
inveja é algo que perturba muito as pessoas, digo isto tanto da parte de quem
sente, como de quem é alvo deste sentimento do “mal”, e perdido esta o sujeito
que não souber lidar com ela.
Pode parecer estranho confessar
algo dessa natureza, mas por estes dias eu me peguei vitima deste horrível
pecado capital, e mesmo não tendo isso como normal do meu cotidiano, não tive
como escapar de sentir inveja alheia. O fato de ser amante da leitura,
apreciadora e praticante da escrita me faz acreditar na importância de ler
sempre, embora muitas vezes tais leituras me prejudiquem na hora da criação,
pois por vezes involuntariamente tenho a tendência de contestar alguma ideia,
ou até mesmo me basear em algum assunto que li, e é ai que a invejinha surge.
Não posso negar que existem
muitas pessoas de qualidade neste negocio de escrever e expressar opiniões, e
sim isto é ótimo, enriquecedor para a nossa cultura e credibilidade nacional,
como educadora proporciono tais feitos e faço isso verdadeiramente com amor. No
entanto, mesmo pensando assim confesso que me sinto muito bem ao ler um artigo
ruim, penso em tudo o que faria de diferente, e como tais palavras modificadas
enfatizariam a ideia principal, sinto-me “ótima” quando consigo fazer isto.
Quanta maldade a vaidade faz com o ser humano.
Neste passo de leituras
construtivas e reconhecimento de bons e maus trabalhos, li um artigo excelente,
além de já ser fã do humorista e roteirista, não apenas pelo trabalho
humorístico, mas por suas aptidões profissionais de manter uma linguagem
eclética, além da habilidade de trabalhar com tantos temas. O cara está
bombando no melhor sentido da palavra, Fabio Porchat é hoje um exemplo a ser
seguido. Claro que a televisão ajuda muito, mas somente quem esta neste meio
tem noção da complexidade e dificuldade de conquistar esta posição, e que é
resultado de muito trabalho e talento, e quando se trata de humor é tudo ainda
mais instável. Eu o admirei ao ler seu artigo no jornal, e o invejei um pouco,
mesmo reconhecendo que não sou mal no que escrevo, desejei ser tão boa quanto
ele é.
Entre a admiração e invejinha
declarada reconheci que é preciso existir sempre boas referencias para os
iniciantes, para os bons e para os melhores, além disso, os desafios são essenciais
para a constante evolução de um bom profissional. Afinal o fato de trabalhar
fazendo o que se gosta, mesmo sendo prazeroso, não nos isenta de
responsabilidades e resultados.
Vaidades à parte, desejo que ele
continue com muito sucesso, pois é merecedor de tanto reconhecimento, espero
que ainda partilhemos de idéias e conclusões pelos textos e roteiros da vida.
Que Deus o ajude e não me desampare e que sejamos sempre agraciados com bons
exemplos. Sigo caminhando em busca de sonhos e realizações, carregando a
certeza de que tudo é possível quando se acredita e se trabalha para isso.
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